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domingo, 31 de maio de 2015

Fábrica de tintas e pincéis

Objetivo(s) 
- Fabricar tintas e pincéis em diferentes tamanhos e formatos.
- Realizar pinturas com os instrumentos fabricados.
Conteúdo(s) 
Pintura

Ano(s) 
Tempo estimado 
Quatro aulas.
Material necessário 
Para a fabricação dos pincéis: palitos de churrasco, de sorvete e de dente, varetas de bambu, gravetos (cabo), vassouras, escovas de dente e de roupa (pelos), linha, barbante e durex colorido (amarração). Para as tintas: água (solvente, usado para dissolver os ingredientes), terra e areia de diferentes tonalidades, sementes, carvão, folhas, pétalas, beterrabas, cenouras, maços de espinafre, pedaços de papel crepom embebidos em álcool, folhas de goiabeira e laranjeira, giz, pó de café (pigmentos, que conferem cor à tinta), cola branca, goma-arábica e gema de ovo (aglutinantes, que dão liga à mistura).

Desenvolvimento 
1ª etapa 
Preparação 
Durante a coleta de materiais, atente para espécies de plantas venenosas ou que causem alergias, deixando-as fora da atividade. Oriente as crianças a não arrancar folhas e flores, mas coletá-las do chão.

Converse sobre os tipos de instrumento de Arte que os alunos conhecem e já utilizaram. Conte a eles que, ao longo da história, em diferentes épocas e regiões, as pinturas foram feitas com materiais muito diversos. Mostre imagens de referência. Convide o grupo a coletar materiais para criar ferramentas e jeitos de pintar. Explique que cada um dos instrumentos requer três elementos: o pincel precisa de cabo, pelos e um material para uni-los. As tintas usam aglutinante (para dar liga), pigmento (para dar cor) e solvente (para dissolver).
2ª etapa 
Proponha a fabricação dos pincéis. Introduza questões que relacionem a forma com a função do instrumento: que tipo de pincel produz pinceladas finas? E grossas? O que usaríamos para pintar uma parede? Que tipo de pincel é melhor para pintar uma folha sobre a mesa? Incentive os alunos a montar quantos modelos desejarem e a usar a criatividade tanto na fabricação como na decoração das ferramentas - que pode ser feita com fita adesiva colorida, por exemplo.
3ª etapa 
Na fabricação das tintas, convide as crianças a fazer distintas combinações. Mostre que é possível construir diferentes características de tonalidade, espessura, densidade e brilho.
4ª etapa 
Peça que os estudantes experimentem as primeiras pinceladas. Oriente-os a testar diferentes suportes, dependendo do material que produziram. Por exemplo, um pincel feito com cabo de vassoura funciona melhor em um papel colocado no chão, preso à parede ou sobre a mesa? E uma tinta mais aguada, em que superfície se dará melhor? Incentive ainda a troca de tintas e pincéis.
5ª etapa 
Peça que cada criança escolha o suporte que mais lhe agradou e, com seu pincel, faça várias pinturas, explorando as possibilidades das pinceladas, das cores etc. Se necessário, repita a produção de tintas que terminaram ou estragaram. O tema pode ser livre ou ter relação com algum projeto em andamento.
Avaliação 
Organize um debate sobre as escolhas feitas, desde a coleta até as pinturas finais. Avalie se os alunos compreenderam a conexão entre o tipo de ferramenta utilizado e o resultado atingido.

Fonte: http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/fabrica-de-tintas-e-pinceis 

O ensino das Artes

O ENSINO DAS ARTES
Criar arte é ver o mundo como que pela primeira vez. É buscar a origem, o gesto que o fundou. É re-aprender cada coisa, cada objeto, é dar novos significados às coisas existentes, é re-inventar, é re-conduzir, é re-construir. (Frederico Morais)

A arte, assim como a vida, está presente em todos nós, cabe-nos ajudar a desenvolvê-la. A formação da nossa percepção artística é feita olhando o invisível, a essência da alma, as particularidades do mundo. Mais importante que a construção de um artista é a construção da sensibilidade à arte. É desta maneira, que nos conscientizamos da importância da nossa participação na sociedade.

Fundamentos do ensino da arte na escola comunitária:
O ensino da arte na escola comunitária tem como objetivo principal possibilitar que o aluno tenha contato com as diferentes linguagens artísticas de forma que ele possa criar, conhecer e apreciar os produtos artísticos produzidos pelas sociedades nos diferentes momentos históricos e sociais.
Dessa maneira, o ensino da arte tem uma função específica: formar o aluno para que ele possa participar do mundo em que vive, sabendo analisar, interpretar e atuar como um indivíduo presente na sociedade.
É nesse momento, que a educação em arte possibilita que o aluno utilize os meios para organizar em produtos culturais as suas experiências subjetivas. Estes três elementos – meios, motivação e técnicas - estão pautados na pedagogia triangular que norteia o pensamento do ensino das artes.
  • Conhecer – ter contato com a obra de arte, os momentos artísticos, históricos, sociais, tecnológicos.
  • Apreciar – desenvolver o senso de apreciação crítica – formação do gosto.
  • Fazer – desenvolver seus próprios trabalhos a partir da formação de um repertório.
O campo da arte é formado por diversas linguagens (visual, musical, teatral e corporal) que se relacionam aos órgãos dos sentidos e a forma como eles são percebidos e desenvolvidos. Essas linguagens compõem a estrutura do ensino da arte na escola comunitária.

A ARTE NO FUNDAMENTAL 1
O ensino da arte no ensino fundamental 1 está centrado em duas linguagens: Artes Visuais e Música. Estas linguagens são desenvolvidas paralelamente ao longo de todo o curso.

ARTES VISUAIS:
O trabalho em Artes Visuais é realizado no Ensino Fundamental 1 e está voltado para o estudo, análise e compreensão da imagem plástica.
Esse trabalho está pautado na “pedagogia triangular”, linha base de orientação dos arte-educadores brasileiros. O tripé formado pelos eixos conhecerapreciar e fazer capacita os alunos para que compreendam o objeto artístico (a obra de arte) e o momento de sua criação, para que possam adquirir repertório para que realizem suas obras. A construção do “gosto” também faz parte desse contexto, pois é através da apreciação crítica de uma obra que adquirimos fundamentos para apreciá-la plenamente.
Desenvolver o olhar para a apreciação crítica embute saber “ ler” a obra de arte: qual é sua temática, qual é a técnica empregada, em que época ela foi realizada, quem é o seu autor. Após essa leitura o aluno, como espectador, vai sentir como essa obra sensibilizou-o. É nesse momento, que o senso de apreciação e formação de repertório é fundamental para que, através das técnicas ele desenvolva as suas próprias obras.
A descoberta do sensível é o elemento principal da arte.  O resultado ou o produto da expressão artística infantil tem sentido para quem a faz e nem sempre para quem a observa. Diante desta formulação, devemos nos esforçar para compreender a arte desenvolvida pelas crianças, pois demonstram a essência do momento vivido, as projeções interiores mais profundas, desde o esforço inconsciente, até a realização (aparentemente) mais displicente. É nesse momento de observação, que se realiza a interação entre a pessoa que observa a obra e quem a realizou, e, é, desta forma, que se trava uma correspondência entre a matéria e o espírito.
Como diz o teórico Ernst Fischer: “a função da arte não é a de passar por portas abertas, mas a de abrir portas fechadas”. A arte existe não como uma forma de recreação, mas de percepção, de pensamento e de ação.

MÚSICA :
A Música como parte de uma das linguagens da arte está presente no ensino Fundamental 1 como participante do desenvolvimento educacional do aluno. É uma das formas de aproximação entre arte e vida pelo viés da sensibilidade.
O ensino da Música se pauta na descoberta de símbolos e signos da linguagem musical como forma de construção de repertório que permita a decodificação do universo musical.
“Incluir a arte no cotidiano de uma escola é aproximar a arte da vida e isto traz uma contribuição inestimável para a educação do ser sensível inerente a cada criança” (João Lopes – prof. de Música da ECC).
Acesso o Blog do Núcleo de Artes para ver alguns trabalhos realizados.

Fonte: http://www.ecc.br/site/pasta_305_0__o-ensino-das-artes.html. Acesso em: 31 de maio de 2015.

A importância das artes na educação

A arte na educação foi considerada, em passado recente, como atividade de lazer e recreação na escola. Um bom exemplo que ilustra essa concepção merece ser lembrado. Em 1972, quando Ana Mae Tavares Bastos Barbosa, considerada a grande pioneira da arte-educação, solicitou à Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento doPessoal de Ensino Superior) uma bolsa para a realização de seu mestrado no exterior e teve sua solicitação negada. A resposta foi negativa, pelo não reconhecimento da arte-educação como área de pesquisa.

Felizmente, os conceitos mudaram e hoje a pioneira é bolsista de produtividade em pesquisa, nível 1A, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As ideias e pensamentos de Ana Barbosa foram fundamentais para a conceituação e importância das artes na educação. Em 1991, ela dizia: "Como a matemática, a história e as ciências, a arte tem domínio, uma linguagem e uma história. Se constitui num campo de estudos específicos e não apenas em meia atividade. A arte-educação é epistemologia da arte e, portanto, é a investigação dos modos como se aprende arte na educação infantil, no ensino fundamental e médio e no ensino superior. Talvez seja necessário para vencer o preconceito sacrificarmos a própria expressão arte-educação que serviu para identificar uma posição e vanguarda do ensino da arte contra o oficialismo da educação artística dos anos 1970 e 1980. Eliminemos a designação arte-educação e passemos a falar diretamente de ensino da arte e aprendizagem da arte sem eufemismos, ensino que tem de ser conceitualmente revisto na escola fundamental, nas universidades, nas escolas profissionalizantes, nos museus, nos centros culturais e a ser previsto nos projetos de politécnica que se anunciam".

A arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, amadurecer a formação do gosto, estimular a inteligência e contribuir para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante a formação de artistas. No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação e o raciocínio. No processo de criação, ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho.

Sendo a escola o primeiro espaço formal onde se dá o desenvolvimento de cidadãos, nada melhor que por aí se dê o contato sistematizado com o universo artístico e suas diferentes linguagens: arte cênica, cinema, desenho, escultura, pintura, literatura, teatro, dança, música, etc. No entanto, a contemplação e a criatividade nas artes devem transcender o ambiente escolar. Além da expansão dos espaços culturais é importante que, em cada um deles, haja de forma permanente um espaço reservado para as crianças provido de material visual, ferramentas de interatividade, oficinas de pintura, artesanato, música, etc. A arte tem sido, tradicionalmente, uma parte importante nos programas da primeira infância.

Friedrich Froebel, o pai do jardim de infância, foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo e a atividade lúdica. Ele disseminou o conceito de que as crianças deveriam criar as próprias expressões artísticas e apreciar a arte criada por outros. No Distrito Federal existe um campo fértil para experiências pedagógicas que poderiam estimular os benéficos estímulos das artes no desenvolvimento das crianças. A parceria virtuosa que está se estabelecendo entre a Secretaria da Criança do GDF (Governo do Distrito Federal) e o Instituto de Artes da Universidade de Brasília (IDA/UnB) certamente será um instrumento importante no desenvolvimento integral de nossas crianças, que perpassam também pelo seu desenvolvimento cultural. É preciso apreciar, entender e estimular a criativade das crianças, ilustrada pela célebre frase de Pablo Picasso: "Precisei de toda uma existência para aprender a desenhar como as crianças".
(Correio Braziliense, 25/06/2011)
Fonte: http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=1279. Acesso em: 31 de maio de 2015.

MANEIRAS DE INCENTIVAR O APRENDIZADO FORA DA SALA DE AULA

Manter os estudantes engajados com os estudos mesmo fora do ambiente escolar é um desafio. Contudo, algumas práticas podem ajudar os professores. Confiram quais são elas:

Grande parte dos professores quer garantir que os estudantes aprendam em todos os momentos, inclusive fora da sala de aula. Contudo, as tarefas chatas e entediantes se mostram cada vez menos eficientes quanto a esse propósito. Por isso, é preciso buscar sempre novas maneiras de manter o interesse dos estudantes fora do horário de aulas. Se você está interessado nesse tipo de prática e não tem ideias para fazê-la funcionar, confira 4 maneiras simples de incentivar o aprendizado fora da sala de aula.

 1. Grupos de estudo

Os grupos de estudo são uma ótima maneira de fortalecer os laços de amizade entre os estudantes e colocá-los para trabalhar em colaboração. Contudo, será necessária a supervisão de um professor para que o aprendizado seja efetivo. Deixe que os estudantes tirem suas dúvidas entre si. Seu papel será apenas guiar os tópicos de estudos, de maneira que o aprendizado não fique “solto”. 

 2. Esportes

Por que não montar clubes de esportes após as aulas? Converse com o professor de educação física do seu colégio e, juntos, montem um plano que faça os estudantes aprenderem enquanto praticam esportes. O basquete, por exemplo, pode ser útil para que os professores de matemática trabalhem temas como parábolas, enquanto a natação pode funcionar para as aulas de biologia, mostrando como funcionam os órgãos do corpo humano.
  

3. Empreendimentos

Esse tipo de projeto funciona melhor com estudantes mais velhos, mas negócios são uma ótima ferramenta de encorajamento para que os estudantes coloquem seus ensinamentos em prática fora da sala de aula. E isso vai além do conhecimento teórico. Pequenos empreendimentos ou startups podem ser úteis para trabalhar foco, objetivos e até mesmo o senso de responsabilidade.

4. Games

Talvez você acredite que os jogos não combinam com um ambiente de ensino, mas a verdade é que certos games podem desenvolver o aprendizado dos seus estudantes e ainda mantê-los interessados no conteúdo. Organize seu cronograma de aulas com horas extras para esse tipo de atividade. Isso vai garantir que seus estudantes mantenham o foco no conteúdo.

Fonte:

Aprendizado fora da sala de aula

O Parque Zoobotânico possibilita outra maneira de aprender ciência

Que tal uma aula ao ar livre? Não, este não é o sonho de crianças e jovens. É a realidade do Parque Zoobotânico. Por meio de atividades didáticas, desenvolvidas pelo Serviço de Educação e pelo Serviço do Parque Zoobotânico, estudantes podem conhecer as pesquisas realizadas pelo Museu Goeldi de uma forma diferente do método tradicional adotado pelas escolas.

São diversas possibilidades de ver, cheirar e tocar, de perceber a natureza à nossa volta. Animais, plantas, exposições, pesquisas, tudo serve de fonte de conhecimento para descobridores. O Parque Zoobotânico funciona como uma sala de aula viva, que proporciona aos visitantes conhecimentos sobre o ecossistema e o homem da região amazônica.

Um dos exemplos desta interação é o projeto Clube do Pesquisador Mirim, que há treze anos reúne crianças e adolescentes em torno de projetos de iniciação científica. O Clube é organizado em turmas com diferentes eixos temáticos, ofertadas anualmente, como biodiversidade, espécies ameaçadas de extinção, sustentabilidade e diversidade social. No decorrer dos encontros semanais, os estudantes produzem algo que expresse os resultados da pesquisa, como jogos, kits educativos, cartilhas, multimídias, vídeos, etc., apresentado em uma grande feira de ciências.

Mas não são apenas os pesquisadores mirins que podem usufruir do aprendizado pelo Parque. Todos os visitantes têm acesso às atividades educativas realizadas pelo Museu Goeldi, seja por meio de visitas escolares, de campanhas educativas, de oficinas e minicursos ou do trabalho dos monitores ambientais. De maneira criativa, o Parque Zoobotânico funciona como um centro de educação sadio e familiar, proporcionando a aproximação de jovens e adultos às pesquisas e problemas da Amazônia.




FONTE:  http://marte.museu-goeldi.br/revitalizacaopzb/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=12 Acesso dia 29 de maio de 2015.

No Amapá, perseverança de uma professora leva alunos aos EUA

Pensa que acabou?

No Amapá, perseverança de uma professora leva alunos aos EUA


No quintal de casa, os alunos inventaram uma engenhoca que poderia diminuir enchentes e incêndios. É um biodigestor. Um recipiente lacrado, feito com duas caixas d’água.

Em uma comunidade pobre, no extremo norte do Brasil, uma professora supera as maiores adversidades, vende bolo na rua, para realizar um sonho dos alunos. Um projeto que levou meninos talentosos mais longe do que eles jamais imaginaram. 

A primeira distância Elizabete atravessou aos 6 anos. Foi de balsa, do Pará, onde nasceu, para o Amapá, cidade de Laranjal do Jari. Foi atrás de um sonho. 
“O pessoal diz assim: ‘por que você não sonhou com outra coisa?’ Eu digo não. É meu sonho desde criança. Eu já nasci e eu já dizia para minha mãe que eu queria ser professora. É só o que sei fazer”, diz a professora Elizabete Rodrigues. 

Desde pequena, para ir à escola, ela passava pelo bairro das Malvinas. Não sabia que aquele bairro a levaria mais longe do que imaginava. 

Uma parte da cidade nasceu quando uma fábrica abriu e os trabalhadores acharam que o melhor lugar para morar seria na beira do rio. Eles construíram um bairro inteiro sobre palafitas e casas que ou não tem parede de fundo ou têm um janelão que intensifica o contato com a natureza. Só que não demorou muito para que essa natureza reclamasse a ocupação desordenada. Hoje cerca de 20 mil pessoas vivem na região. São gerações e gerações de famílias em constante estado de alerta. 

Sem coleta de lixo, ele fica por ali mesmo. E, quando chove, é difícil de a água escoar.Todo ano, final de abril começo de maio, há enchentes. E, quando abre o sol nas Malvinas, o problema é outro: incêndios. As casas são muito coladas, todas de madeira. Quando acontece um acidente elétrico, ou vaza gás, o fogo se alastra rápido. 

Enchentes e incêndios. Foi sempre assim. Desde quando Elizabete estava na escola até quando passou no vestibular para matemática, quando finalmente se tornou professora da mesma escola em que estudou quando criança, ela começou a ter ainda mais contato com o povo ribeirinho. 

“Sempre que acontecem grandes e pequenas enchentes eles tiram as pessoas lá da parte baixa e a escola acaba sendo abrigo para eles”, conta a professora. 

Elizabete resolveu então tocar um projeto. Juntou três alunos e, com questionários, foram saber quais as principais dificuldades que viviam o povo das Malvinas. 

“Constatamos que as pessoas não querem sair de lá muitos motivos. Já que eles não querem sair, resolvemos amenizar a situação deles”, relata. 

No quintal de casa eles inventaram uma engenhoca que poderia diminuir enchentes e incêndios. É um biodigestor. Um recipiente lacrado, feito com duas caixas d´agua. Encheram de lixo e esgoto. 

“Durante cerca de 15 a 25 dias, ele produziria o gás metano, e esse gás seria distribuído através de tubulações pra população”, explica o estudante Adymailson dos Santos. 

Eles fizeram o esquema no computador. E testaram um modelo, que realmente funcionou. Filmaram: ficaram tão empolgados com a descoberta que começaram a inscrever o projeto em feiras de ciências pelo Brasil todo. 

Conseguiram uma vaga na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, no Rio Grande do Sul. O problema era chegar até lá. Um amigo, comovido com a história, que resolveu ajudar. 

“Eu não poderia ficar de fora. Tinha que dar uma força”, conta Joel Silva Santos. 

Em Novo Hamburgo (RS), eles apresentaram o projeto, que foi eleito um dos melhores. Por isso, ganharam uma viagem para os Estados Unidos, para participar de uma das maiores feiras de ciências do mundo. 

“Fiquei paralisada, não conseguia sair da cadeira”, diz Elizabete. 

Mas logo a euforia acabou. Os Estados Unidos estavam mais longe do que eles imaginavam. Uma empresa disse que ia pagar as passagens, mas do resto eles teriam que cuidar. 

“Visto, você vai ter que correr atrás, passaporte, você vai ter que correr atrás. E aí eu perguntava: como é que eu vou fazer isso?”, lembra. 

De volta a Laranjal do Jari, fizeram o que puderam: bolo em casa para vender na praça: “Dizia para os meus alunos: prometo para vocês que vocês irão, pode ser até que eu não vá, mas vocês irão”. 

E ainda havia a barreira da língua. Elizabete tirou do próprio bolso o dinheiro para pagar aulas de inglês para todos. Mas só podia pagar dois meses do curso. A solução foi encontrada por um professor. 

Ele traduziu para o inglês a apresentação do projeto, palavra por palavra. E depois, gravou no celular de cada um para que eles pudessem praticar em qualquer lugar. 

Na semana passada, eles estavam com o texto decorado em Pittsburgh, na Pensilvânia. Eles ganharam medalhas, um diploma da marinha americana. E um exemplo pra vida. 

“Sempre diziam ‘desistam, isso aqui não é para vocês’. E ela sempre nos incentivando, dizendo ‘não desistam, siga o sonho de vocês’. Eu não tinha noção da profissão que queria seguir, mas depois de conhecer ela eu disse: quero ser professor”, Adymailson dos Santos.


Fonte:


VOCÊ SABE O QUE É AULA FORA OU ESTUDO DO MEIO?

ESTUDO DO MEIO

O Estudo do meio ou aula fora é uma prática de ensino muito interessante, uma vez que pode ser aplicado em qualquer área do conhecimento, destacando-se como atividade socializante, proporcionando um contato maior com a realidade do contesto vivido, tanto pelo aluno como pelo docente, facilitando, assim, o processo ensino-aprendizagem. Mas não é a simples saída da sala de aula para um outro ambiente, isto é, uma simples excursão. É uma atividade que se inicia na sala de aula, tendo, geralmente, seu ápice em uma excursão, quando os alunos têm a possibilidade de averiguar, analisar, questionar, interpretar os fatos vividos naqueles ambientes.
Para desenvolver essa prática, é necessário que exista um planejamento bem criterioso que pode ser dividido em:
Planejamento – A atividade de ser discutida e organizada previamente pelo professor com os alunos, de forma que todos os procedimentos sejam esclarecidos.
Execução – É quando ocorrem as visitas e entrevistas programadas, pesquisando, observando, perguntando e coletando dados para o estudo.
Desenvolvimento e apresentação de resultados – Nesse momento, os alunos organizam, sistematizam e interpretam os dados coletados, propondo conclusões que devem ser analisadas e discutidas em grupo e com o professor.

Avaliação – Deve ser feita conjuntamente entre os alunos e o professor, para averiguar se os objetivos da atividade foram atingidos, quais habilidades e competências foram desenvolvidas, enfim a participação e atitude de todo o grupo durante o desenvolvimento da atividade.

Abaixo segue alguns exemplos de aula fora:

Aula de ecologia: Alunos visitam Parque Ecológico de Maracajá

Os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I do Colégio Futurão vivenciaram momentos de muita interação e contato com a natureza. Uma verdadeira aula de ecologia na prática. Assim pode ser descrita a visita dos estudantes ao maior parque ecológico da região. Eles visitaram o Parque Ecológico de Maracajá, onde desfrutaram de momentos agradáveis, realizaram trilhas ecológicas e conheceram as mais diferentes espécies de animais que lá estão. A meninada aprendeu, brincou e se divertiu muito no passeio. Confira as fotos desse inesquecível passeio.



Aulas Fora de Sala de Aula Colégio Marista Surubim

Com o apoio da equipe de informática (Erick e Daniel), a utilização da tecnologia como instrumento de ensino tem se disseminado em quase todas as aulas. Essa metodologia tem o objetivo de fazer um review dos diferentes conteúdos trabalhados em sala e ao mesmo tempo possibilita aos alunos novos conhecimentos através de uma dinâmica divertida e interativa.


Aulas Diferentes Conquistam Alunos

Melhorar o mundo a partir da sala de aula. Essa é a proposta de muitas escolas que tentam inovar e tornar as aulas mais atrativas para os alunos. No livro Em busca do sucesso escolar, a professora Ester Luisa Dias atribui o abandono escolar ao estilo de ensino inadequado, associado aos problemas familiares. Atrair um aluno e facilitar o aprendizado tem reflexos positivos na redução de índices de violência e de dependência de drogas.

Associar visualmente o conteúdo é a proposta da Escola Livre Porto Cuiabá, cujo foco é no aluno e em seu potencial. A escola utiliza a pedagogia Waldorf, desenvolvida pelo austríaco Rudolf Steiner, que tem como meta proporcionar aos alunos um despertar harmonioso de todas as suas capacidades.

Matemática fora da sala de aula:

A primeira tarefa das crianças é construir uma tabela para anotar os pontos de cada time, deixando que as crianças esbocem na lousa qual a melhor forma. O professor deve intervir se necessário, para que a tabela sirva para os propósitos do jogo, o que resultará em uma tabela de dupla entrada. É preciso eleger uma criança para anotar os pontos durante as partidas.

Cada ponto pode valer apenas 1 se o objetivo for contemplar tabelas de dupla entrada, cálculo mental com 1 algarismo ou situações-problemas do campo aditivo .

Se o professor quiser contemplar cálculo mental de 10 em 10, pode-se determinar que cada ponto vale 10, e assim por diante.

Após um número determinado de partidas o objetivo é que as crianças possam somar os pontos de seu time utilizando e socializando suas estratégias.

O professor precisa elaborar questionamentos de acordo com seus objetivos de aprendizagem, podem ser a respeito de: leitura de informações em uma tabela, comparação de números e valores, sequência numérica, estratégias de cálculo mental, etc.


Fonte: Jogos e Brincadeiras de A a Z. QUEIROZ, Tânia Dias, MARTINS João Luis – 1 ed. São Paulo: Rideel, 2002.

Referências bibliográficas:
Disponível em: <http://auxiliandooprofessor.blogspot.com.br/p/aula-fora.html>. Acesso em: 30 de maio de 2015.
Disponível em: <http://marista.edu.br/surubim/2009/05/19/aulas-fora-da-sala-de-aula/>. Acesso em: 30 de maio de 2015.

Como organizar uma feira de ciências

Feira de ciências
Para organizar uma Feira de Ciências é fundamental ter senso de equipe, organização, e principalmente o empenho dos professores e da coordenação da escola, devem ser os responsáveis pela organização desse evento, para orientar os alunos para o desenvolvimento dos projetos, criar normas para o funcionamento da feira, cuidar da segurança da feira em geral e de cada experimento especificamente, além de orientar a divulgação e montagem.
 Para os alunos fica a tarefa mais gotosa e desafiadora: desenvolver projetos inovadores a partir de conteúdos já estudados em sala de aula, na prática como as coisas funcionam. É necessário ser criativo e ter espírito de cientista, pois mesmo para experimentos simples, seguimos os passos de um cientista, ou seja: observamos, formulamos hipóteses e criamos o experimento em si para verificar a veracidade dessas hipóteses.
A feira de ciências refere-se geralmente a um concurso escolar, para alunos de qualquer nível de ensino, e que envolve uma exposição pública de projetos científicos de sua escolha. Os projetos e exposições são julgados por um júri, e alguns trabalhos são premiados.
 O desenvolvimento do método, o raciocínio lógico e o incentivo da comunicação oral podem ser um dos conhecimentos agregados com o desenvolvimento de projeto de ciências. 
Segue algumas dicas para feira de ciências:

Tema: para escolha do tema você deve pensar em algo desafiador, que instigue a curiosidades dos alunos, mas também não exagere, pois não adianta escolher um tema que esteja fora de seu alcance de pesquisa.

Método científico: além de aprender mais sobre um determinado assunto, o desenvolvimento do experimento deve ajudar a percorrer os passos do método científico, ou seja - observar, especular, formular hipóteses, experimentar, deduzir e chegar a conclusões;

Materiais: não se esqueça de fazer uma lista de materiais que deverão ser utilizados no experimento, isso evitará que passe por apuros nos dias de apresentação;

Tempo: organize bem o tempo que dispensará para esse trabalho sem deixar de lado as outras atividades escolares;

Continuidade: escolha um tema que poderá ter continuidade nos anos seguintes, à medida que você vai se aprofundando no conteúdo;

Anotações: à medida que você vai desenvolvendo suas habilidades científicas, surgirão ideias a todo o momento, quando você mesmo imaginar, andando de bicicleta, passeando no shopping, etc., assim, tenha sempre em mãos uma caderneta de anotações para não deixar nada escapar!

Tudo pode começar em um laboratório...
Um laboratório de Ciências é um ambiente da escola com materiais e organização especifica que viabiliza a realização de experimentos científicos. É um espaço educativo que faz a ligação entre a teoria e a pratica dos conteúdos escolares.


Fonte:
http://porvir.org/porpensar/importancia-da-feira-de-ciencias/20140320 


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Recital

Um Sarau, segundo o dicionário é: Encontro de amigos, envolvidos na Arte e na Cultura, este acontecimento é rodeado com músicas, poesias, foto varal e teatro. Pode ser um Recital musical ou de Poesias.

Como podemos ver, um Sarau envolve a Arte, e nada melhor que incentivar os alunos na Leitura através de Poesias, que pode ser organizado pelos professores, para que haja um grande evento na Escola.


No Site Plataforma do Letramento tem o passo-a-passo de como realizar um Sarau na Escola, abaixo segue o link: 
<http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/605/realizar-um-sarau-com-a-turma.html?pagina=1> Acesso em: 28 de maio de 2015.

Rubem Alves: "Só aprende quem tem fome"


No escritório onde Rubem Alves trabalha como psicanalista e escreve seus livros e crônicas existem duas tabuletas de madeira penduradas nas portas. Na primeira lê-se a inscrição latina Tempus Fugit (o tempo passa). Formado em Filosofia pela Universidade de Princeton (EUA) e professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o inquieto autor e conferencista leva a sério a mensagem. A segunda inscrição, porém, revela outra faceta: Carpe Diem (aproveite o dia). Com efeito, apenas uma pessoa sem pressa, atenta aos detalhes, pode assombrar-se com uma casca vazia de caramujo e produzir textos que mesclam sabedoria, irreverência e lirismo. Quem já leu suas bem-traçadas linhas, em livros, crônicas (publicadas nos jornais Folha de S.Paulo e Correio Popular) ou palestras sente-se estranhamente sacudido. Como se fosse necessário e possível aproveitar melhor o tempo e o dia.
Fiel às duas tabuletas, Rubem Alves recebeu o editor especial Ricardo Prado em Campinas para falar sobre a perda de tempo nos programas curriculares escolares e sobre como transformar pequenos assombros em aulas produtivas.

Para ver a entrevista completa do Mestre Rubem Alves, acessem o site da Revista Nova Escola, de onde foi tirada esta matéria:<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/rubem-alves-so-aprende-quem-tem-fome-791925.shtml> Acesso em: 28 de maio de 2015.

Bate papo sobre escola leitora

Olá pessoal!!!

Encontrei uma entrevista muito legal no site da Revista Nova Escola, com a Coordenadora Pedagógica Fátima Fonseca, quem fez a entrevista foi a repórter de Gestão Escolar, Raíssa Pascoal.


O Vídeo da entrevista pode ser visto no site do Youtube e também no site da Revista Nova Escola.

<http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/bate-papo-escola-leitora-861080.shtml> Acesso em: 28 de maio de 2015.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Filme: "Um Sonho Possível"

Michael é um jovem negro, obeso e pobre que não tem lugar para morar, ele não conheceu o pai e foi tirado de sua mãe usuária de drogas aos sete anos de idade, desde então Michael passou de abrigos e mais abrigos e sempre fugia para procurar sua mãe.
Michael não tinha estudado muito, então um amigo o indicou para uma escola, onde o treinador convenceu a direção e aos professores dar ao jovem a oportunidade de frequentar uma boa escola, e Big Mike como era chamado tinha um potencial muito grande para o esporte.
O jovem fez amizade com um garotinho na escola chamado SJ, e em certa noite muito fria, a mãe de SJ convida Big Mike a passar a noite em sua casa, a Senhora  Liene e sua família de classe alta se comove com a história de vida do jovem e resolve adotá-lo.
Michel tem uma triste história de vida, mas isso não impede o jovem de seguir sua vida e com muita garra e com o apoio de sua nova família e de uma professora particular o jovem consegue uma convocação no time de futebol americano, ele conseguiu terminar seus estudos e foi chamado para estudar em várias universidades.
O filme nos passa a mensagem de que não basta desanimarmos diante de nossos problemas, é preciso achar forças que vem de seu interior, e ainda confiar e acreditar que pessoas boas existem para nos ajudar nos momentos mais difíceis de nossa vida.
Direção: John Lee Hancock
Nome original: The Blind Side
Duração: 128 min  
Ano: 2009
País: Estados Unidos
Gênero: Drama

Abaixo segue o filme completo, do site do Youtube.